Nós gastamos imenso tempo e energia a garantir que o corpo está confortável.
A questão é: será que também gastamos tempo a garantir que a nossa existência é confortável?
Ou aprendemos a viver com disparidade, a viver com raiva, a viver com confusão?
O que é realmente fascinante não é compreender o universo, mas compreender aquilo que move o universo.
E também acontece que isso está dentro de nós e podemos experimentá-lo.
Escuridão não é uma presença. É apenas a ausência de luz.
Crueldade não é uma presença. É apenas a ausência de bondade.
Dor não é uma presença. É apenas a ausência de alegria.
Sofrimento não é uma presença. É apenas a ausência de paz.
“Uma religião, para mim, é como um dedo a apontar para Deus.
E no entanto, tantas pessoas deixam de olhar para onde o dedo
aponta e concentram-se no dedo.
E dizem então: “O meu dedo é melhor do que o teu.
O meu dedo é mais comprido do que o teu. O meu dedo é mais velho do que o teu.
O meu dedo é mais branco do que o teu.” E ninguém está a olhar para onde o dedo aponta.”